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Sou fruto de um grupo de Oração


Papa Francisco, diz: “As vocações nascem na oração e da oração. E somente na oração podem perseverar e dar frutos". Na verdade, assim foi comigo, posso dizer que sou fruto de um grupo de oração!



Olhando para trás, recordo a grande graça que o Senhor me concedeu, depois de ter feito uma forte oração em Fátima, pedindo de coração sincero, à Nossa Senhora: “Ajuda-me, mostra-me a estrada a seguir, o que Deus quer de mim, para ser verdadeiramente feliz e dar um sentido autêntico a minha vida”. Na verdade, tinha tudo e não tinha nada, pois sentia faltar a paz e a alegria que durassem no coração.

E eis, quando menos esperamos, o Senhor nos surpreende e vem de encontro aos anseios do nosso coração, traçando uma outra estrada a seguir! Sim, creio que escutou aquela oração, cruzando no meu caminho, Carlos Peixoto – aliado dos Pequenos Frades e Irmãs de Jesus e Maria, que na altura, liderava um grupo de Oração Adp-vv, em Viseu – Portugal, atualmente, Missionário a Tempo inteiro nesta Comunidade.


- “Ah, Cantado e meditado!? Que bom, pensei para mim mesma“.

Eu adorava música, então aceitei o seu convite para ir rezar com eles. Fiquei deveras impressionada com o acolhimento, ao ver a amizade e a simplicidade que existia entre todos. Desde logo, me senti em Família, experimentando uma grande paz e alegria dentro de mim, precisamente aquilo que tanto queria. Assim, decidi continuar e a partir daquele momento, tudo mudou na minha vida.


Era algo muito diferente do que estava habituada a fazer, porque neste Rosário, além de ser cantado (coisa que me fascinou) e como nos recorda S. Agostinho: “quem canta, reza duas vezes”; não era apenas a recitação mecânica do Pai Nosso e das Ave Marias, mas se rezava, meditando os mistérios da vida de Jesus, com base na Palavra de Deus e nos Ensinamentos da Igreja Católica, mais outra particularidade que tanto me tocou – uma meditação simples e concreta, mas tão profunda e luminosa do nosso fundador, que se podia aplicar na nossa vida. Após um ano, tornei-me aliada, reconhecendo as muitas graças recebidas em todo o grupo, mas especialmente, em mim mesma: o confronto com o que ouvia, meditava, iniciando a recapitular tudo em Jesus, fez-me repensar o meu modo de testemunhar o Evangelho, desinstalando-me das minhas certezas, do meu comodismo… Em verdade, conhecia e até falava do Evangelho, mas não o vivia com total coerência. Demasiadas vezes, também eu caia em julgamentos, preconceitos, testemunhando mais com a boca e palavras, não tanto com as ações, por isso, nem sempre obtinha os frutos que desejava.


Então, fruto desta oração «assídua e concorde» (At 1,14) entre todos, como os primeiros apóstolos, meditando os mistérios do Rosário, e, tal como está escrito, «a árvore boa, produz bons frutos» (Mt 7,17), hoje, graças a tudo quanto pude viver, aprender, especialmente, através dos ensinamentos e chaves de leitura do nosso fundador, profundamente iluminados de «sabedoria e inteligência espiritual» (Col 1,9), gradualmente, foi mudando a minha maneira de ser, de me relacionar com os outros e com Deus. Senti-me renascer a uma vida nova, maturando interiormente e fazendo crescer o desejo de conhecer o que realmente Deus queria de mim. E depois, o Senhor foi fazendo entender e confirmando com muitos sinais, que me chamava a deixar tudo e a Segui-Lo.


Hoje, encontro-me também eu a fazer parte da Comunidade dos Pequenos Frades e Pequenas Irmãs de Jesus e Maria! Posso dizer que este desejo mais profundo de encontrar a alegria e a paz, dando um sentido mais autêntico à minha vida, se realizou.



Ir. BMA

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