Quantas vezes a vida de um jovem é como a água de um rio, que segue o percurso traçado já percorrido por tantos outros, sem parar para pensar qual é a direção certa. Quando uma criança cresce e se torna um adolescente começa a pensar no futuro, no que quer estudar e trabalhar, segue a escola, a universidade, o trabalho, depois de ter uma certa estabilidade pensa em unir a vida a alguém mais e construir uma família, se corre bem envelhecem juntos, vêm crescer os filhos e os netos e termina assim a sua breve existência. Mas em que momento se para, para refletir sobre o projeto de Deus? Por que nascemos neste preciso momento da história? Por que fomos criados? O que Deus espera de cada um de nós?
Uma das meditações do primeiro mistério luminoso escrita pelo nosso fundador explica que a corrente do rio poderia ser figura dos esquemas e raciocínios do mundo, que tendem a ir todos na mesma direção (cfr. 1Pe 4,4). É preciso sair desse rio de esquemas mundanos para que nos possamos conformar sempre mais a Cristo e entender o que o Senhor quer para nós.
É verdade, nem sempre é fácil fazer esse movimento e ser "diferente dos outros", mas se se vive somente para morrer, que sentido teria a nossa existência? Se simplesmente nos deixamos levar sem refletir sobre a missão que Deus tem para cada um, quando morrermos o que levamos connosco? E sobretudo, qual desculpa poderíamos dar a Deus por não ter feito a Sua Vontade?
A vida não para e o tempo não volta atrás, e se hoje fosse o último dia da nossa vida?
Ir. CMC