top of page

Estamos a "cortar" a nossa cruz?


"Uma vez havia uma pessoa que carregava alegremente às costas a cruz suave e leve (cf. Mt 11,29-30). Mas depois de algum tempo o seu fervor foi desaparecendo, e a Cruz começou a parecer-lhe pesada, então pensou: “Bom, o que tem de mal se a corto um pouco?”. Assim fez e continuou o seu caminho pensando: “Agora sim, posso caminhar tranquilamente”. Porém, mais adiante, de novo a cruz lhe pareceu pesada, voltando a fazer o mesmo raciocínio cortou outro pedaço da cruz, e assim fez por mais 2 vezes. A um certo ponto chegou num lugar com um abismo profundo e deu-se conta que a cruz lhe servia para passar do outro lado, mas como a tinha cortado, essa já não era suficientemente longa para lhe fazer de ponte. Obviamente se arrependeu imediatamente de não ter tido o fervor e a Santa Perseverança em carregar a sua cruz".


É uma história simbólica, mas com grande significado. Quantas vezes um se encontra na mesma posição? Começa com grande fervor, mas com o passar do tempo ou as dificuldades acaba por ir esmorecendo no caminho. Muitos querem seguir o Senhor, mas nem todos querem carregar a cruz. Como dizia a Doutrina dos 12 Apóstolos: “Serás perfeito se poderás carregar todo o jugo o Senhor!”.


Estaríamos dispostos a carregar todo o jugo? A buscar de fazer o que Ele fez? E se isso significasse abandonar os próprios ideais? Trabalho? Estudos? Família? Seguirias em frente com a cruz inteira ou deixarias pedaços pelo caminho? Há que refletir, porque como dizia São João XXIII: “No fim da vida abrem-se as portas da Eternidade: sem a Cruz não se entra [no Paraíso]”.


Hna. CMC

96 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Comentarios


bottom of page